Ben-Hur conta a história da amizade de Messala (Stephen Boyd) e Judah Ben-Hur (Charlton Heston), que termina numa falsa acusação de atentado ao governador romano e Ben-Hur passa a viver como escravo, jurando vingança à Messala.
Baseado num romance do século XIX escrito pelo general da Guerra Civil Lew Wallace, é uma história totalmente focada na compaixão cristã em meio à violência romana.
Assistimos a espetáculos grandiosos como nos planos ricos em detalhes dos palácios, a chegado do governador e da a batalha dos navios. A maravilhosa trilha sonora ecoa por um tempo depois de assistirmos o filme e o elemento homossexual na amizade de Messala com Judah, claramente presente na atuação de Stephen Boyd e no reencontro dos dois em que há o entrelaçamento das taças enquanto tomam vinho.
O destaque maior é, sem sombra de dúvida, a corrida de bigas, muito bem dirigida estabelecendo uma organização espacial incrível e rica em detalhes, uma referência para os filmes de ação feitos posteriormente e que ainda funciona quando vista hoje.
Com um desfecho que captura a essência da filosofia cristã, Ben-Hur deixa a impressão de uma grande obra visual, um verdadeiro épico grandioso, deixando um bom exemplar sobre até onde poderia ir o espetáculo do CinemaScope em 1959.
Ben-Hur, 1959
Direção: William Wyler
Produção: Sam Zimbalist
Roteiro: Karl Tunberg
Fotografia: Robert Surtees
Musica: Miklós Rósza
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