O episódio conduzido por Jerrold Freedman é bem dirigido, tem boas interpretações dos protagonistas e inicia muito bem. É interessante quando conhecemos um pouco sobre o passado dos agentes, como é o caso aqui, encontrando um parceiro antigo de Mulder.
Mas a medida que o caso da semana vai tomando forma, percebemos que pouco tem a ver com a proposta do seriado.
Por ser voltado para o tema da inteligência artificial, a tensão que poderia advir do antagonista é totalmente suprimida. Temos o velho clichê, na época já bem batido, de representar algo tecnológico enchendo um painel de leds, modismo comum dos anos 1970. Temos algumas referências óbvias ao HAL9000 de 2001 - Uma Odisseia no Espaço.
O próprio título do episódio reflete a imaturidade da sua escrita, pois afinal, depois de tanto se falar em inteligência artificial, porque nomear de fantasma? O que existe ali, um software que é capaz de pensar, ou alguma entidade que não fazemos ideia do que seja?
O clímax é inexistente e o episódio pouco acrescenta à série, que vem apresentando uma sequência irregular na qualidade dos episódios até o momento.
Escrito por:
Alex Gansa
Howard Gordon
Dirigido por:
Jerrold Freedman
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