Construindo um final de temporada espetacular e demonstrando que gosta de fazer uso de referências e fechar ciclos, Chris Carter escreve este episódio que é o melhor da temporada.
Impecável em todas as nuances do enredo e contando com ideias inspiradas, como a citação ao Projeto Genoma Humano, a maneira como define biologicamente a vida extraterrestre e o destino de algumas personagens, criando sempre uma sensação de ameaça constante que mantém o episódio sempre vivo. Novamente as cores típicas trabalhadas na série se fazem presentes, o vermelho e o verde, e nada mais apropriado para um híbrido de humano e alienígena ter na cor do seu sangue a cor que representa todo o lado sobrenatural e fantástico do imaginário humano utilizado na série.
Num final que remete ao Piloto, numa tentativa bem sucedida de fechar as pontas e retornar à condição de partida, em que Mulder e Scully contam somente com suas experiências pessoais de prova daquilo que acontecera, vemos o final de uma aventura que transita pelos limites da crença e da razão, do conhecimento e da especulação, da busca incessante por uma verdade que não sabemos ao certo se está lá fora ou dentro de quem à procura. Se a temporada num geral se mostrou irregular, ainda assim vale continuar acompanhando essa busca.
Escrito por:
Chris Carter
Dirigido por:
R. W. Goodwin
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