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domingo, 10 de maio de 2015 às 09:45 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Discorrendo sobre as várias pessoas que cabem em um indivíduo, a natureza da identidade e da personalidade, além das nuances do relacionamento, A Estrada Perdida caminha pela trilha do cinema estabelecido enquanto experiência estética, não se preocupando em nenhum momento em fazer algum sentido lógico ou formal, ou mesmo de antecipar as escolhas tomadas pelo roteiro, se estabelecendo como uma obra que nunca soa previsível, e não decepciona em sua conclusão.

A fotografia é o ponto alto, envolvendo desde o primeiro instante pela beleza das cores, aliada a uma trilha tensa e curiosa, com várias canções interessantes no meio. Patricia Arquette faz uma das personagens mais sensuais de sua carreira e provavelmente do cinema. Sempre é bom saber que existem momentos em que podemos presenciar uma obra de pura e sincera arte no meio da indústria de enlatados audiovisuais da década de 1990. O fato é que o filme não possui a mesma força de Coração Selvagem ou Veludo Azul, mas mesmo assim está entre os melhores trabalhos de Lynch.


Direção: David Lynch


Roteiro: David Lynch, Barry Gifford


Elenco: Bill Pullman, Robert Loggia, Patricia Arquette, Balthazar Getty, Michael Massee, F. William Parker, Robert Blake

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