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terça-feira, 25 de abril de 2017 às 13:47 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Werner Herzog sabe como ninguém narrar um história, seja ela através da narrativa do cinema de ficção ou através de documentário. Em "Eis os Delírios do Mundo Conectado", disponível na Netflix, o diretor de "Fitzcarraldo", "O Homem Urso", "Aguirre, a Cólera dos Deuses", "A Caverna dos Sonhos Esquecidos" e "O Enigma de Kaspar Hauser" conduz o documentário através de suas intervenções constantes (algo que particularmente não gosto muito em documentários, quando o diretor aparece ou deixa transparecer que está conduzindo a narrativa ao invés de dar a impressão que seus "personagens" conduzem a narrativa. Sim, é uma ilusão, mas uma ilusão que como expectador gosto de alimentar), que ao invés de soarem intrusivas e de explicitarem o quanto o diretor conduz a narrativa, pelo contrário, fortalecem o discurso e o propósito da reflexão através de reflexões ponderadas e questionamentos pertinentes que se conciliam  com a curiosidade construída em cada segmento do documentário, separado em  capítulos.

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