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domingo, 17 de dezembro de 2017 às 11:20 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Quando J. J. Abrams assumiu a franquia Star Wars o seu episódio VII, “O Despertar da Força”, a forte impressão que ficou foi a de um filme hábil, envolvente, dotado de um ótimo elenco e que deixara questões promissoras para uma continuação. Seu ponto mais fraco era a repetição da estrutura narrativa do episódio IV, abraçando a jornada do herói de maneira clássica e repetindo elementos já vistos em outros episódios da franquia, como uma nova Estrela da Morte, a Starkiller, ou o surgimento do novo Império, a Primeira Ordem. Pois em “Star Wars episódio VIII: Os Últimos Jedi” o diretor e roteirista Rian Johnson avança na trama e no desenvolvimento de seus personagens com segurança e uma ousadia necessária para que este episódio não caia no lugar comum de mais um filme da saga, mas que se destaque de tudo que já fora feito antes na franquia.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017 às 11:32 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Com a responsabilidade de dar continuidade a um dos melhores filmes de ficção científica da história, “Blade Runner 2049” é um filme que remete constantemente ao original em citações e construção de clima e atmosfera, contando com uma primeira metade arrebatadora e promissora. Porém algumas decisões tomadas no decorrer da trama fazem com que o brilho do longa se apague aos poucos e, apesar de ser um ótimo filme, fica um pouco distante da genialidade do original.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017 às 21:57 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments



A Lucasfilm divulgou o novo trailer de “Star Wars – Os Últimos Jedi”, mostrando mais da ambientação e clima do novo longa da franquia comandado por Rian Johnson. As cenas, além de exaltar a ação das batalhas e do treinamento de Rey, mostra que o filme abordará questões mais intimistas sobre a natureza de seus personagens e suas motivações, revelando mais sobre o arco de Kylo Ren e o passado de Rey, além da natureza de Snoke.

às 21:48 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments




Neste domingo, dia 08 de outubro, na New York Comic-Com 2017, a Fox divulgou o trailer da 11ª temporada de “Arquivo X”, com as cenas do season finale da temporada anterior e mostrando que vai investir na procura por William, além de estabelecer os personagens clássicos Fox Mulder e Dana Scully, mas também inserindo a presença de novos personagens, sugerindo uma clima conspiratório e apocalíptico, além de muita ação. Vale ressaltar que mesmo a atriz Gillian Anderson ter declarado que não pretende voltar à interpretar Scully numa eventual 12º temporada, isso não dá nenhuma certeza quanto ao fato de que a série irá acabar.

terça-feira, 3 de outubro de 2017 às 12:52 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments



Foram disponibilizados três curtas-metragens que antecedem “Blade Runner 2049”, novo filme de Denis Villeneuve produzido por Ridley Scott, diretor do filme clássico.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017 às 12:14 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments



"Annihilation" é o mais novo filme de ficção científica dirigido por Alex Garland, do excelente “Ex 
Machina: Instinto Artificial”.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017 às 11:01 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Quando estreou nos cinemas, “A Vigilante do Amanhã - Ghost in the Shell” passou - me a  forte impressão de um filme que contava com um departamento de arte primoroso e uma ambientação fortemente inspirada em “Blade Runner”. A sequência inicial que retrata a ciborgue Major interpretada por com muito charme e competência por Scarlett Johansson é simplesmente espetacular pelo seu realismo e inquietante por nos fazer enxergar um corpo humano sintetizado. Mas a frustração causada por este filme só cresce ao percebemos que quando este se pretende discorrer sobre a condição de sua protagonista, sua razão de ser, suas sensações, percepções e sobre a principal questão do filme, o que a diferencia de um ser humano, o roteiro não desenvolve questionamentos instigantes, mas se limita a filosofar com frases de efeito. Sua conclusão deixa muito a desejar e quando vemos a protagonista destroçar seu próprio corpo num tanque-aranha temos a sensação de assistir a algo visualmente brilhante, mas com um enredo imaturo ainda, dando a impressão de uma oportunidade perdida.

terça-feira, 25 de julho de 2017 às 13:14 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Star Trek é um caso raro de uma série de televisão que constantemente se reinventa dentro da narrativa televisiva e que migrou para o cinema atingindo resultados espetaculares, com uma série de filmes memoráveis.

terça-feira, 11 de julho de 2017 às 10:24 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Desde “Homem Aranha 2” de Sam Raimi, filme que seguramente é um dos melhores exemplares de filmes de super-heróis, que o personagem perdera o seu caminho no cinema. “Homem Aranha 3” repete a mesma fórmula empregada nos longas anteriores de criar problemas pessoais para Peter pondo em xeque os seus ideais como Homem Aranha e recorre ao clichê da donzela (Mary Jane) em perigo, desta vez com uma quantidade absurda de vilões e com um Venon deslocado que nunca parece pertencer de fato ao filme. A reimaginação do personagem funciona em alguns momentos tendo seu melhor desempenho em “O Espetacular Homem Aranha 2 – A Ameaça de Electro”, mas não justifica o reboot nunca e conta com um Andrew Garfield que nunca consegue encarnar um Peter Parker que remeta à essência do personagem presente nos quadrinhos ou nas séries animadas. Porém esse não é o problema de “Homem Aranha – De Volta ao Lar”, que parte do personagem já apresentado em “Capitão América: Guerra Civil” e insere o Peter Parker de Tom Holland nesse universo cinematográfico da Marvel de maneira orgânica e crível, acertando em não levar para as telas a já conhecida origem do personagem, procurando construir as nuances de sua personalidade em outras circunstâncias e contextos.

segunda-feira, 10 de julho de 2017 às 12:35 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments



É uma tarefa quase impossível falar de “Mulher - Maravilha” sem pensar em questões de representatividade da mulher no cinema mainstream. Isso porque filmes protagonizados por mulheres e que fazem parte do universo dos super-heróis, como “Mulher Gato” ou “Elektra”, foram erros estrondosos, além de não terem sido dirigidos por mulheres. Mas apesar do discurso político e social que é perfeitamente possível se associar ao filme, “Mulher - Maravilha” é um filme leve, bem humorado e, tal qual sua personagem nesse momento de sua vida, inocente.

quarta-feira, 7 de junho de 2017 às 10:46 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Com uma mensagem potente e relevante, Barry Jenkins entrega um filme que merece ser visto também pela sua concepção cinematográfica contemporânea. Com uma câmera que sutilmente viaja junto com seus personagens através da trajetória do garoto Chiron (Ashton Sanders), que desde o início do longa sofre de preconceitos e opressões, testemunhamos, num elenco composto exclusivamente por atores negros, o peso e a dificuldade do preconceito na sociedade contemporânea. Questões sobre homossexualidade e drogas são abordadas pelo filme com maturidade e verdade através da trajetória de seu personagem.

quinta-feira, 1 de junho de 2017 às 10:25 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Um enquadramento específico é capaz de definir muito bem este mais novo trabalho do diretor Mel Gibson. Desmond Doss, soldado que trabalha na ala médica do exército americano e se recusa em pegar em armas durante a Batalha de Okinawa, interpretado com muito comprometimento e competência por Andrew Garfield, está coberto em sangue é banhado em água, num frame composto pelo céu limpo e pleno ao fundo, simbolizando praticamente um batismo, que para Doss faz muito sentido, uma vez já tendo sofrido os impactos das relações violentas com o pai e com o irmão, tem na sua própria dor física e martírio a construção de sua redenção. Os símbolos religiosos se fazem presentes e muito bem explorados por Gibson, mas a maturidade do diretor aparece quando vemos que o personagem usa a religião como um meio de transcender sua própria realidade e amenizar os traumas causados pela relação conflituosa, apesar de respeitosa, com o pai, encarnado por Hugo Weaving com sua costumeira competência e intensidade.

quinta-feira, 25 de maio de 2017 às 10:50 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Depois de emplacar os sucessos “O Sexto Sentido” e “Corpo Fechado”, M. Night Shyamalan começou ver sua carreira passar por uma fase incerta. Depois de comandar o eficiente “Sinais”, “A Vila” demonstrou, além de outras coisas, o quanto o é dependente  de contar uma história com alguma reviravolta na trama. Sendo capaz de construir discursos interessantes e abraçar a natureza tridimensional dos personagens que concebe, Shyamalan demonstrara pouco disso em “Fim dos Tempos” ou “A Dama na Água”, filmes que trazem discursos mal resolvidos e desenvolvidos de maneira de maneira pobre. Em “A Visita” foi possível vislumbrar um lampejo do Shyamalan de antigamente, criando tensão e envolvendo o expectador, mas numa trama mais problemática, calcada numa espécie de falso documentário que, pela sua fotografia trabalhada e enquadramentos bem compostos, trai a premissa do filme, de que tudo é filmada pela personagem do filme, que conta inclusive com cenas externas do céu e do horizonte não filmadas pela personagem.

quarta-feira, 10 de maio de 2017 às 12:09 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments



Geralmente séries de comédia com episódios de pouco mais de vinte minutos se baseiam na criação de estereótipos para caracterizar seus personagens, com o objetivo de desenvolver com certa agilidade uma trama no tempo estipulado. "The Big Bang Theory", apesar de eu ter visto poucos episódios, em temporadas variadas, é uma das séries que mais usa a criação de estereótipos de personagens. Esta mais nova série da Netflix, "Girlboss", criada por Kay Cannon, gera essa impressão nos primeiros episódios, contando a história "baseada livremente em fatos reais" de Sophia, uma garota narcisista que não consegue se ajustar a nenhum emprego e tem um relacionamento difícil com o pai, mas que por acaso descobre ao criar uma conta do eBay e passar a vender roupas vintage por ela reformadas e revendidas uma possível vocação e independência financeira, criando a sua página no eBay chamada Nasty Gal.

terça-feira, 25 de abril de 2017 às 13:47 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Werner Herzog sabe como ninguém narrar um história, seja ela através da narrativa do cinema de ficção ou através de documentário. Em "Eis os Delírios do Mundo Conectado", disponível na Netflix, o diretor de "Fitzcarraldo", "O Homem Urso", "Aguirre, a Cólera dos Deuses", "A Caverna dos Sonhos Esquecidos" e "O Enigma de Kaspar Hauser" conduz o documentário através de suas intervenções constantes (algo que particularmente não gosto muito em documentários, quando o diretor aparece ou deixa transparecer que está conduzindo a narrativa ao invés de dar a impressão que seus "personagens" conduzem a narrativa. Sim, é uma ilusão, mas uma ilusão que como expectador gosto de alimentar), que ao invés de soarem intrusivas e de explicitarem o quanto o diretor conduz a narrativa, pelo contrário, fortalecem o discurso e o propósito da reflexão através de reflexões ponderadas e questionamentos pertinentes que se conciliam  com a curiosidade construída em cada segmento do documentário, separado em  capítulos.

terça-feira, 14 de março de 2017 às 13:20 Postado por Gustavo Jacondino 1 Comment


Geralmente filmes que se baseiam em histórias em quadrinhos se sobressaem quando transcendem a sua fonte e desenvolvem melhor, com a linguagem do cinema, situações e conflitos. Como são mídias diferentes, filmes devem ser espelhados por filmes e quadrinhos por quadrinhos. Por mais que se tente encontrar uma linguagem cinematográfica que unifique as duas mídias, “Logan” deixa uma coisa clara: os melhores exemplares de adaptações de quadrinhos são aqueles que nunca se esquecem que são adaptações, são filmes e acima de tudo, existem em função de seus personagens complexos e cheios de potencial dramático que podem ser explorados de maneira única no cinema. “Logan” é um filme que entende muito bem essa lógica e a aplica com perfeição e invejável segurança.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 às 08:05 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments




Em um dado momento de “La La Land” surge num diálogo uma ideia interessante em relação a Sebastian, personagem de Ryan Gosling, que tenta constantemente, e de maneira frustrada, salvar o Jazz e procurar constantemente transmitir aos outros a paixão que tem por esse estilo de música. Em contrapartida recebe como resposta o questionamento de como ele pretende salvar o Jazz, que foi criado por pessoas que transcenderam a música ao seu redor e a revolucionaram, se ele próprio é tão clássico e tradicional, sendo incapaz de repetir a revolução musical que tanto admira? Pois “La La Land” sofre um pouco desse mal, de procurar ser um musical que remete a outros títulos do gênero, mas que apresenta apenas um lampejo da genialidade que os clássicos tinham.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017 às 09:03 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments



Usando o mundo da moda como ponto de partida para construir um interessante discurso sobre o mundo das aparências movido ao consumismo e padrões de beleza, “Demônio de Neon” é um filme curioso, dirigido por Nicolas Winding Refn (de "Apenas Deus Perdoa", "Drive" e "Bronson", entre outros), que busca constantemente entregar ao espectador cada vez mais sensações e menos enredo.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017 às 11:19 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments




Ao longo da história o ser humano sempre tratou de questões que vão desde a construção do conhecimento, preconceitos e aceitação daquilo que é diferente, disfunções sociais e psicológicas e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Na esfera individual e coletiva sempre lidamos com as mais variadas formas de conflitos e temos feito progressos. Apesar disso, alguns comportamentos parecem se repetir e encontrar novas formas a cada momento da nossa história. Para isso, as ferramentas de comunicação e expressão que usamos exercem um papel fundamental, seja para nos libertar ou para nos aprisionar. Refletindo a maneira como o ser humano tem se comportado na presença da tecnologia, Black Mirror é uma série criada pelo britânico Charlie Brooker que reflete bem todo o drama presente na história humana no âmbito pessoal e coletivo, buscando num futuro não muito distante refletir sobre o comportamento das pessoas nessa nova realidade.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 às 10:04 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Uma das estratégias usadas por muitos roteiros de cinema ao conceberem seus personagens é torná-los exímios naquilo que se propõe fazer. Se adoramos Hannibal Lecter, não é pelo fato dele ser um assassino frio, mas pelo fato dele ser o melhor assassino que vimos no  cinema, se nos envolvemos com o Neil McCauley de Robert DeNiro em Fogo Contra Fogo, é por sua disciplina e cuidado ao escolher os assaltos que executa e na atenção que este dá aos detalhes que podem dar errado, e em igual peso temos o Vincent Hanna de Al Pacino no mesmo filme, que compartilha com McCauley  as mesmas características, mas dessa vez do outro lado da moeda. Parece mais fácil nos sentirmos envolvidos e entender personagens que são bons naquilo que fazem, seja o que for. Obviamente isso não é regra e muitos filmes que mostram personagem que fracassam ou não são tão espertos muitas vezes são igualmente envolventes (como, por exemplo “O Assassinato de um Presidente”). Porém, neste novo trabalho de Fede Alvarez, que estreara ano passado e que só pude conferir agora, a maneira estúpida com que os personagens são retratados, ao invés de representar um defeito que condene o filme, pelo contrário, é usada com certa inteligência e conveniência por Alvarez, que também assina o roteiro ao lado de Rodo Sayagues.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 às 08:58 Postado por Gustavo Jacondino 0 Comments


Abaixo segue a lista de filmes assistidos durante o ano de 2016, foram poucos devido à correria do dia-a-dia e por alguns filmes passarem em horários inviáveis para assistir na telona, algo que será compensado em DVD e Blu-Ray. Os filmes possuem cotação de até no máximo 5 estrelas.

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