03:54 – Introdução poderosa
14:25 – Plano dos dois clérigos se olhando com o trono vazio ao fundo, muito sugestivo, passa ideia de manipulação
20:11 – As lembranças e flashbacks ao pé da lareira só evidencia o calor das relações entre os personagens.
23:33 – O fato do rei não falar no flashback pode retratar o ar solene e divino como é encarado pelos seus súditos.
42:50 – Até aqui a trilha, roteiro, atuações direção e fotografia convergem para uma experiência que mantém o ar solene e complexo do texto de Shakespeare
57:30 – Sequência no trono da França é iluminado, já o inglês é mais sombrio, como se a ligação com a França construída pelo rei encarnasse uma espécie de esperança ou salvação para o rei ou para a Inglaterra, ou mesmo o embrião de uma espécie de unificação da europa. Largo uso de closes. Trilha é realmente muito envolvente.
01:14 – Vale citar que o narrador é um personagem tão envolvente quanto os que são retratados até aqui.
01:26 – Maravilhoso monólogo, e a música faz jus ao texto.
01:28 – Aqui o rei, até então bem misericordioso em certa dose, é tratado como um Jesus às vésperas da Paixão.
02:02 – Discurso sobre a paz é bem inspirador.
02:14 – Tamanha grandeza e respeito à obra de Shakespeare merece ser reverenciada. Curioso para assistir aos outros filmes de Kenneth Branagh. Aqui a música passa a ser onipresente, o que acaba mastigando um pouco as emoções para o público quando deveria acompanhar as emoções construídas pelas situações e diálogos. Apesar de ter em alguns momentos a aparência de um telefilme, envolve bastante.
Direção: Kenneth Branagh
Música: Patrick Doyle
Roteiro: Kenneth Branagh
Elenco:Kenneth Branagh, Derek Jacobi, Emma Thompson, Christian Bale, Judi Dench
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