Primeira Temporada Episódio 2: O seriado passa a se concentrar a um tema: mulheres. A maneira como são tratadas por uma sociedade machista, como reagem, como pensam e como sofrem. Gibson ainda é um homem em corpo de mulher, algo que deve ser melhorado adiante.
Todos os personagens ainda são arquétipos, com exceção da policial que se denuncia, reservando um momento complexo em que ela vê o corpo da vítima do assassinato que ela poderia ter evitado. A direção é precisa, a paleta de cores é apropriada, predominantemente cinzenta. Tem recursos de roteiro inverossímeis como a personagem assassinada que não pinta as unhas, unicamente para que os investigadores possam perceber que suas unhas foram pintadas, detalhe bobo, que não influencia muito na investigação, mas que com certeza poderá ser usado mais adiante, mas ainda fica o incômodo: uma mulher daquelas, que tem até um vibrador dentro de casa, não tem um esmalte? Sequer pinta as unhas? Só porque o roteiro precisa.
Outro ponto curioso é a esposa que deixa seu marido sozinho com uma menina de 15 anos com cara de quem está prestes a fazer besteira. E, obviamente, faz. Só porque o roteiro precisa.
Apesar de algumas artificialidades e clichês do gênero, este segundo episódio é bem superior ao primeiro e justifica acompanhar a série com atenção.
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