Responsável pelos episódios mais bem dirigidos da série, Rob Bowman imprime uma narrativa cinematográfica a cada episódio que conduz.
Num primeiro momento ele economiza nos diálogos e produz uma narrativa visual caprichada carregada em cores, numa boate.
A medida que o caso vai ganhando forma, somos conduzidos a um ambiente estranho, onde uma espécie de sociedade secreta ou grupo religioso vive, no meio de uma floresta, com hábitos perturbadores.
De repente, ao sairmos dessa ambientação e encaminhando-se para o final do episódio, Bowman volta a envolver o espectador como no início, numa das conclusões mais envolventes da série, onde podemos supor a origem do grupo.
Bowman faz ótimo uso de ângulos baixos de filmagem, para ressaltar certa superioridade ou heroísmo dos protagonistas ao espectador, planos-sequência e movimentos de câmera envolventes, além do uso apropriado das iluminação, criando um episódio visualmente envolvente na sua introdução e quando se encaminha para o desfecho.
Mas a quebra no ambiente que há no meio da trama proposto pelos escritores Larry Barber e Paul Barber pode deixá-la um pouco irregular, mas é compensado pelo talento do diretor. Vale citar a participação de um ator que na próxima temporada interpretará um vilão importante na série e que o diretor, mais futuramente, irá dirigir também o primeiro filme da série.
Escrito por:
Larry Barber
Paul Barber
Dirigido por:
Rob Bowman
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