Em um dado momento de “La La Land” surge num diálogo uma ideia interessante em relação a Sebastian, personagem de Ryan Gosling, que tenta constantemente, e de maneira frustrada, salvar o Jazz e procurar constantemente transmitir aos outros a paixão que tem por esse estilo de música. Em contrapartida recebe como resposta o questionamento de como ele pretende salvar o Jazz, que foi criado por pessoas que transcenderam a música ao seu redor e a revolucionaram, se ele próprio é tão clássico e tradicional, sendo incapaz de repetir a revolução musical que tanto admira? Pois “La La Land” sofre um pouco desse mal, de procurar ser um musical que remete a outros títulos do gênero, mas que apresenta apenas um lampejo da genialidade que os clássicos tinham.
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