Desde “
Homem Aranha 2” de
Sam Raimi, filme que seguramente é um dos melhores exemplares de filmes de super-heróis, que o personagem perdera o seu caminho no cinema. “
Homem Aranha 3” repete a mesma fórmula empregada nos longas anteriores de criar problemas pessoais para Peter pondo em xeque os seus ideais como
Homem Aranha e recorre ao clichê da donzela (
Mary Jane) em perigo, desta vez com uma quantidade absurda de vilões e com um
Venon deslocado que nunca parece pertencer de fato ao filme. A reimaginação do personagem funciona em alguns momentos tendo seu melhor desempenho em “
O Espetacular Homem Aranha 2 – A Ameaça de Electro”, mas não justifica o reboot nunca e conta com um
Andrew Garfield que nunca consegue encarnar um
Peter Parker que remeta à essência do personagem presente nos quadrinhos ou nas séries animadas. Porém esse não é o problema de “
Homem Aranha – De Volta ao Lar”, que parte do personagem já apresentado em “
Capitão América: Guerra Civil” e insere o
Peter Parker de
Tom Holland nesse universo cinematográfico da
Marvel de maneira orgânica e crível, acertando em não levar para as telas a já conhecida origem do personagem, procurando construir as nuances de sua personalidade em outras circunstâncias e contextos.
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