Existe um momento na vida de um ser humano que ele experimenta um sentimento mais forte que seu instinto de conservação ou seu amor próprio. Muitos chamam de empatia, ou amor. Mães o sentem por seus filhos, alguns amantes compartilham desse laço, irmãos muitas vezes criam um elo dessa forma e mesmo grandes amizades são guiadas por essa sensação. Essa sensação nos define como seres humanos e é aquilo que de melhor há em nós. Mas e se soubéssemos que iríamos nos machucar nesse processo, que a relação seria dolorosa no longo prazo e haveria muito sofrimento envolvido? Se pudéssemos escolher viver esse amor, sabendo como seria essa experiência antes de vivê-la, será que mesmo assim a viveríamos? Por mais dolorosa que fosse? É sobre a complexidade dessas questões que o mais novo filme do cineasta Denis Villeneuve, “A Chegada”, trata.
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