Em dado momento do filme "
O Quinto Poder", de 2013, somos apresentados a uma visão didática e praticamente sem imaginação de como seriam as pessoas conectadas em rede, preenchendo um ambiente que remete a uma edição de jornal impresso com muitas mesas de trabalho representando os usuários "conectados". Em outro momento uma luz preenche o rosto dos personagens, iluminando-os com os caracteres que digitam no laptop. Essas soluções visuais poderiam muito bem ter saído de algum filme sobre
Hackers produzido na década de oitenta. Mas sendo um filme que tenta contar a história do site
WikiLeaks, (que publica informações confidenciais vazadas de governos ou empresas) e de seu criador, focando nos atritos de
Julian Assange e tateando em expressar a sua complexidade como ser humano, essas invencionices só reforçam a falta de imaginação do diretor
Bill Condon e da incoerência narrativa produzida pelo longa.
Mais informações »